No Brasil, o primeiro registro que se tem de crack foi em 1991. Desde então, a droga vem circulado pelo país, criando cada vez mais dependentes, fazendo com que os usuários formem grandes concentrações. Não há uma unanimidade sobre a abordagem de reabilitação, mas é possível entender mais sobre o Tratamento de crack e como funciona.
Não vai ser sempre que o usuário vai contar com uma iniciativa para conseguir sair da dependência, por isso, para começar o tratamento é preciso uma aproximação que pode começar de diferentes formas.
Primeira abordagem
Para começar, é importante que haja um contato voltado para a saúde, onde o usuário deve compreender que há uma necessidade em realizar alguns cuidados em relação a dependência, para então, conseguir avançar nessa questão. Começando com uma abordagem médica, é preciso contar também com uma abordagem mais carinhosa.
Em relação a internação compulsória como método de Tratamento de crack é preciso também pensar no momento da abordagem para verificar como funciona. Fazendo uma avaliação bem pessoal, deve ser encaminhado para os casos mais extremos, precisando de um laudo e pedindo também uma decisão da Justiça. A internação compulsória em alguns casos pode ser necessária, precisando de uma avaliação bem individual, mas é uma situação que buscam evitar em todos os casos.
Acompanhamento
Depois que se convence o paciente, é importante que ele seja levado a um médico para depois passar por um psicológico ou psiquiatra. As pessoas que estão envolvidas com o crack costumam ter outras doenças bem importantes, como DSTs ou com doenças infeciosas. Também é bem comum ter tuberculose ou pneumonia.
Assim que o paciente é recebido para um tratamento voltado para o físico, começa uma abordagem mais pessoal, tentando entender a particularidade do estado mental do paciente, verificando qual é o melhor Tratamento de crack e como ele funciona.
Quanto mais grave for, maior vai ser necessária a movimentação da equipe par conseguir lidar com o paciente. Na maior parte do tempo, para conseguir se manter longe da droga e nos casos mais graves, o paciente precisa ser acompanhado por alguns meses, durando até mesmo anos.
O usuário precisa se sentir próximo das estratégias voltadas para o seu tratamento. A equipe pode propor medicação, caso seja necessário, contando com a ajuda dos terapeutas para conseguir mostrar para o paciente que o problema está ali, tentando ajudar a encontrar uma solução.
Recaídas
Durante o processo de tratamento, é bem comum que haja a recaída. Por conta disso, há a necessidade de um acompanhamento mais próximo, sendo necessário a internação por um tempo para conseguir resultados mais consistentes nesse quesito. Há também a proposta de redução de danos.
Outra maneira que se usa para Tratamento de crack é através da redução de danos. O modo como funciona é quando o sujeito que faz uso de crack consegue reduzir os danos, ele vai ter um local mais seguro para fazer uso da substancia, contando também com a possibilidade de ter uma alimentação básica e ser acompanhado por profissionais da saúde.
Já existem 90 países que apoiam essa maneira de lidar com as drogas, sendo apoiada também pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, é importante avaliar o perfil de cada tipo de usuário. Há muitos casos em que a pessoa não vai conseguir receber o tratamento sem passar pela abstinência. A redução de danos funciona por um lado apenas.
Existem também medicamentos que podem ser indicados para conseguir controlar a fissura, ou seja, a vontade de recorrer a droga. Os médicos pedem que o seu uso seja bastante controlado para que o dependente não troque um vício pelo outro, visto que algum momento, a pessoa tem que conseguir caminhar sozinha para lidar contra o crack.
Assim, o tratamento para crack costuma funcionar primeiro lidando com a parte física que a droga pode ter afetado, visto que a consequência do seu uso traz diferentes doenças. O paciente recebe o atendimento para cuidar do corpo para depois seguir o tratamento que vai envolver a parte psicológica.
Com um atendimento de equipes multidisciplinares, é possível trabalhar com o paciente as questões que o levaram a usar a droga e tentar trabalhar maneiras de encontrar prazer sem precisar usar a substância, tendo uma vida abstêmia.
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